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Ian Guedes, 2 de março de 2024

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Metade dos pedidos de empréstimo são para pagar dívidas e empreender

Relatório da fintech Simplic: 50% dos empréstimos pagam dívidas (30%) ou iniciam negócios (20%).

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Em um cenário econômico onde o endividamento é uma realidade para muitos brasileiros, os pedidos de empréstimos surgem como uma tábua de salvação. Segundo um relatório divulgado pela fintech de crédito pessoal Simplic, metade desses pedidos visa quitar dívidas acumuladas, enquanto 20% têm como objetivo empreender, abrir um novo negócio, uma porta de esperança para quem busca alternativas financeiras.

Esses dados ecoam os números do Mapa da Inadimplência do Serasa, que apontam que 71 milhões de brasileiros estão com o nome restrito, enfrentando dificuldades para obter crédito ou mesmo realizar transações financeiras básicas. O diretor executivo da Simplic no Brasil, Rogério Cardozo, ressalta que essa realidade impacta diretamente o planejamento financeiro da população, impulsionando a busca por soluções que possam conter o endividamento.

"Com a taxa média de desemprego no Brasil em ascensão, atingindo 7,8% no último trimestre do ano, segundo dados do IBGE, as pessoas continuam buscando alternativas para complementar sua renda. O empréstimo pessoal se torna uma saída não só para quitar dívidas, mas também para fomentar o empreendedorismo, criando novos negócios como fonte adicional de receita", destaca Cardozo.

A regionalidade desses pedidos também chama atenção. O estudo aponta que 54% das solicitações foram feitas na região Sudeste, seguida pelo Nordeste, com 17%, e pelo Sul, com 14% do total. Esses números, segundo especialistas, refletem não só a concentração populacional, mas também as disparidades econômicas regionais existentes no país.

O acesso facilitado a empréstimos pessoais é outro fator que impulsiona esse cenário. Mesmo para aqueles com restrições financeiras, há possibilidade de adquirir crédito, acompanhado de informações e orientações para evitar novos endividamentos. Essa democratização do acesso ao crédito é vista como um estímulo ao empreendedorismo e ao aquecimento da economia.

Além disso, a redução da taxa Selic também tem seu papel nesse contexto. Desde agosto, a taxa vem sofrendo quedas, alcançando 11,75% ao ano em dezembro. Isso se traduz em uma redução das taxas de empréstimos para pessoas físicas e jurídicas, incentivando o consumo e promovendo o crescimento econômico.

Ian Guedes

Profissional especializado em soluções digitais, com formação em Psicologia e Análise e Desenvolvimento de Sistemas, além de especialização em Arquitetura de Sistemas e MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Sempre em busca de aprendizado contínuo.

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